Nunca foi o que seu pai queria
Pois, do perfeccionismo ela fugia
O conservadorismo não lhe-agradava
Quanto mais tradicional, mais ela se afastava
Não, não tinha modos, e nem possuía religião
O que lhe-importava era a verdadeira intenção
Seus amigos eram os deslocados
No entanto, alguns deles eram inventados
Um maço de cigarros e uma calçada era o suficiente
Uma cerveja, e a diversão da sua mente
Ela aproveitou da sua maneira a adolescência
Mas sempre tropeçava na sua ambivalência
Havia um contraste de paz e caos nela
Hora queria viver, hora desejava jogar-se pela janela
Mas ela aprendeu que a morte não era a solução
Seu transtorno era uma circunstância, e não uma conclusão
Borderline, psicose, depressão ou ansiedade?
Não havia diagnóstico pra sua insanidade
Porém, ela convivia com sua própria presença
Sem se prender em ninguém, e em nenhuma crença
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